Estou devendo minha coluna mais querida por motivos de: eu não sei o que falar.
Se você já andou de carro comigo sabe que minha playlist é recheada dos mais diversos ritmos.

Eu poderia dizer que sou a metamorfose que Raul cantou no final dos anos setenta, ou que sou a mulher de fases lá dos anos noventa. Posso ainda ser a pessoa que Tiago Iorc amou ver. Na verdade sou um pouquinho de tudo.

Se for parar para pensar cada pedacinho do dia pode ser preenchido por um trechinho sonoro, às vezes eu me sinto meio Burguesinha, ou quase caio no choro com a Maiara e Maraísa. Eu me sinto uma caipira ouvindo Daniel e uma diva ouvindo a Valeska Poposuda. Me imagino dançando Bang para um muso qualquer e choro grudada no travesseiro ouvindo Luan Santana.

Mas o fato é que eu sempre vou sorrir, quando a canção falar com meu coração, porque ele é sonoro e bate no compasso certo.

Quer uma crônica de sua música preferida? Manda aí!

Gosto da minha loucura
Da minha sandice
De dançar na chuva
De correr descalça.

Gosto de partir sem rumo
De voltar pra casa
Gosto do escuro incerto
Mais que da beleza certa.

Gosto da retidão,
Mas também da descida.
Gosto do doce
E também do sal da brisa.

Gosto de tudo,
Do todo.
Gosto da loucura
Que me torna ciente,
E também gente.

Censura na literatura.

Oi, sou a Luz.
Autora de romances e dramas eróticos. Levo o erotismo devido as cenas de sexo serem narradas com detalhes, mas não escrevo pornografia.
Complicado hoje em dia um cidadão do século XXI, compreender a diferença.
Passei por alguns momentos complicados nos últimos dias, onde tive minha página de divulgação dos meus escritos denunciada no facebook. Segundo o próprio, haviam comentários negativos em excesso. Provavelmente, muitas pessoas criticando ou acusando-me de algo que notoriamente não fiz.
A censura hoje em dia é algo que me incomoda bastante.
A vergonha que as pessoas têm de lidar com os assuntos sexuais como se fossem algo absurdo e incomum para as pessoas.
Graças a Deus não lido com isso da mesma forma. Falo, escrevo e convivo tratando do assunto como algo natural e livre, pois é o que o sexo é. Algo natural e livre. Para todos.
Desde que o mundo é mundo, seres humanos foram criados para procriar.
Apenas procriamos através das relações sexuais.
Então por que não falarmos dela?
Por que não podemos ter prazer nela?
Muitas mulheres hoje se reprimem por isso. Por achar algo absurdo de ser tratado, então não aprendem o que podem fazer para seu prazer e na hora H, não ficam nada satisfeitas.
Digo o mesmo aos homens. Homens que transam apenas para “liberar sêmen”, sim, isso existe. O pior de tudo é que, geralmente homens que transam por transar com mulheres que não procuram saber como melhorar sua performance e prazer no sexo, tendem a ter um casamento fracassado.
Ah, Luz, não seja hipócrita! Amor não tem nada a ver com sexo!
Mesmo?
Tem certeza?
Porque meu marido me ama, e se me ama me deseja, e se me deseja quer fazer sexo apenas comigo, todos os dias.
Cada um tem um estilo, um modo de lidar com isso, mas hoje em dia, há a censura.
Livros eróticos não devem ser reprimidos e denunciados. Livros eróticos devem ser incentivados para casais que precisam melhorar sua relação. Livros eróticos não são compostos apenas de cenas sexuais. São romances, dramas, enredos fascinantes que te faz mergulhar no mundo da história e, quando acontece uma cena de intimidade entre o casal, você consegue imaginar. Consegue ver aquilo.
Não é pornografia. Não é perversão.
Para quem não sabe, erotismo faz parte do casamento. Pornografia faz parte da vida sexual particular de quem a pratica.
Literatura erótica jamais incentiva a pornografia. Incentiva o erotismo no casamento.
Quando as pessoas pararem de enxergar apenas como “putaria”, vão entender que por trás existe um belo enredo.
Gostaria de ter minha página de volta.
Mas não consegui.
Nela não continha nada de mais. Nada pornográfico. Nada nem erótico. Apenas os anúncios dos meus livros que — graças ao bom Deus — estão sendo comprados na Amazon.
Meu sonho é que a sociedade pare de ser hipócrita e mude.
As pessoas apenas parem de fingir que não fazem o que todo mundo sabe que fazem e entendam o trabalho alheio.
Meu sonho é que, não desprezem literatura erótica, chamando de “lixo”.
Meu sonho é que, muitos casais ainda sejam salvos e alcançados pela minha escrita.

Termino esse texto com uma frase.
Sempre haverão pedras no caminho.
Existe apenas duas escolhas. Tropeçar e cair, ou abaixar e juntá-las para construir minha estrada para o sucesso.

Amo vocês, Beijos de Luz.

Sobre Natalia (sem acento)…

Por Nicolai Z. 

 Com ela tudo virava poema: no papel, no espelho do banheiro, nas paredes de casa, no facebook, na areia… em qualquer lugar que fosse possível. Um turbilhão de ideias pairava em sua cabecinha de vento. 

 ‘Ela é meio doida’ – diziam o que tinham o privilégio de conhecê-la mais intimamente. Ela é o tipo de pessoa que vê o mundo de um jeito diferente, que não se importa com a opinião alheia. 

Ela tem seu próprio conceito de certo e errado.

Ela voa, tentando manter os pés no chão. Sonha com os olhos aberto. Se ama, não é pela metade. Ela se entrega ao momento. Impulsividade é seu sobrenome. Esta é uma gota de Natalia.


Esse texto obviamente não foi escrito por mim, mas por quem me conheceu por meio da tela, da escrita, da mente e finalmente pessoalmente. Um pouco de Natalia que nem ela vê.

Já parou pra dizer para alguém como seus olhos a vêem hoje? 

Olá, como vão vocês?

Eu vou bem honrada por ser convidada a inaugurar essa revolução por aqui <3
Meu nome é Aimee Oliveira, sou libriana e tenho consciência que isso não é nem um pouco relevante. Assim como meu vício por café e reprises de filmes e séries que já vi infinitas vezes na vida. Acho que o importante mesmo é que e eu escrevo há quase DEZ ANOS e sempre fico pasma quando faço essa conta.
Sou a única que se impressiona com esse número?! Talvez seja. Mas isso acontece porque eu não seja muito familiarizada com números. Meu negócio é escrever mesmo, acho que essa é a coisa que eu mais gosto de fazer na vida.

Depois de ler, é claro.

Durante essa quase-década escrevendo, eu consegui publicari um romance em formato físico(!!!). O título dele é “Pela Janela Indiscreta” e ele tem duas edições e, consequentemente, duas lindas capas feitas pela ilustradora Beea Moreira.
Além desse livro solo, fiz parte de três livros de contos intitulados “Papel, Caneta e Ação”, “Amores Improváveis – no Colégio” e “Mundos Paralelos”.
Além desses, vários outros livros e contos publicados on-line, que, em sua maioria, estão postados no Wattpad, também conhecido como minha casa.
Desde que comecei a escrever achei que a melhor opção pra mim seria compartilhar meus escritos com quem tivesse disposto a ler. Assim eu podia avaliar a qualidade do que eu estava produzindo, receber feedback e melhorar minha escrita .

Mas pessoalmente, sempre achei que a melhor parte de escrever na internet é conhecer pessoas que gostam tanto de ler quanto eu. E trocar experiências com elas. E eventualmente guardá-las no coração pro resto da vida.

Foi mais ou menos nesse espírito que recebi o convite de escrever esse textinho aqui no blog da Natalia e espero que vocês tenham apreciado conhecer um pouco da minha história. Caso queira saber ainda mais, fiquem à vontade pra me seguir em todas as redes sociais que em sua maioria são: @aimeeoliveira. Com excessão do Twitter que é @aimeeuh.  

Fico muito grata pela atenção.
Mil beijos e leituras.
Aimee Oliveira.

Sobre Natalia

Quem me conhece há algum tempo pode me chamar de medrosa, comedida ou até mesmo controladora. Na verdade quem conhece a minha casca diz coisas deste tipo ao meu respeito, já que só quem convive comigo é capaz de saber o furacão que sou.

Sou uma pessoa de muito. Do tudo. Do sempre. Do nada. Do nunca. Ou meu copo transborda ou está vazio, ou eu viro três doses seguidas ou eu bebo água e coca-cola.

Sou uma pessoa da perfeição o que faz com que eu seja insuportavelmente imperfeita. Sou aquela que se esconde na casca de forte, mas na verdade só quer um colo para chorar em
Paz… sou aquela que evita sentir, com medo da dor do partir. Sou aquela que diz vamos? Mas espera que um dia lhe peçam venha!

A realidade é que sou uma pessoa de exageros. Oito e oitenta, desapego ou apego total. Não fujo do desconhecido, pelo contrário, mergulho nele para torná-lo meu parça. A vida é uma única viagem repleta de hojes infinitos…

Não gosto de perder tempo pensando no que seria, prefiro lembrar do pouco que foi.

Expressões ou palavras repetidas nos livros.

Olá xuxus! <3

Sou Andressa, a amiga colunista da Nolipa, e hoje trarei um assunto muito interessante no meio dos autores: Expressões e palavras repetidas.
É um pouco chato falar sobre isso pois no meio iniciante da literatura, sempre teremos autores repetindo termos ou palavras. Isso é comum.
Escrevemos como pensamos, como falamos.
Eu, por exemplo, tenho mania de trocar o lugar das palavras.
Como assim?
Eu costumo deixar espontâneas as palavras.
Viu? Acabei de fazer minha mania.
“Eu costumo deixar as palavras de modo espontâneo.” Soaria da forma como eu realmente quis passar.
Manias, vícios, são comuns no meio dos autores iniciantes.
Também sou uma.
Mas hoje vamos analisar algo que podemos começar a corrigir nos nossos textos, ao relê-los antes de publicar.
Usarei como exemplo um trecho do meu conto chamado “Acende a Luz?”:

“— Hum, interessante. Gostei disso, é uma forma de conhecer a pessoa pelo que ela conversa e não pela aparência. Interessante. — Falei coçando o queixo meditando no que ouvi.
— É… Mais ou menos. Geralmente ninguém conversa não, mas você não é todo mundo né. Com certeza se fosse você rolaria o maior papo nerd de todos os tempos. Foder que é bom, nada! — Ariana falou.

  Eu avisei sobre a boca suja dela.

— Bom, pode ser minha única festa do ano então pela minha promessa, eu irei. Fora que não quero ficar parecendo uma alienada o tempo todo né. — Falei frustrada. — Preciso mesmo dar uma animada na minha vida tediosa.”

Repararam o uso da palavra “Falei” sempre pra se referir à fala do personagem? Repetitivo, pobre e imaturo (muitas críticas diriam).
Agora leiam a versão original:

“— Hum, interessante. Gostei disso, é uma forma de conhecer a pessoa pelo que ela conversa e não pela aparência. Interessante. — Falei coçando o queixo meditando no que ouvi.
— É… Mais ou menos. Geralmente ninguém conversa não, mas você não é todo mundo né. Com certeza se fosse você rolaria o maior papo nerd de todos os tempos. Foder que é bom, nada! — Ariana resmungou.

  Eu avisei sobre a boca suja dela.

— Bom, pode ser minha única festa do ano então pela minha promessa, eu irei. Fora que não quero ficar parecendo uma alienada o tempo todo né. — Soltei um suspiro de frustração. — Preciso mesmo dar uma animada na minha vida tediosa.”

É sempre bom variar verbos com sentimentos e atos. Em vez de usar “falei”, troque por “disse”, “respondeu”, “retrucou”, “desabafou”, “cuspiu”, de acordo com o humor ou as ações do personagem.
Há um mundo de palavras para usarmos.
Quando comecei a levar a sério mesmo essa “coisa” que é a escrita — E olha que nem tem tanto tempo! — passei a usar o site de sinônimos. (não me lembro o endereço agora, mas é só jogar no google) E olha, me ajudou muito a variar termos e expressões.

A repetição nas palavras acontece mais do que imaginamos. Às vezes, como leitor, não notamos muito por estar imerso na leitura e no enredo do livro, mas quando levamos o livro a um crítico ou a um revisor… As palavrinhas parecem que ganham brilho neon nos nossos olhos.
Crescer é sempre importante, independente de ser um autor publicado, um iniciante, um mero escritor por hobby. Sempre é maravilhoso saber que podemos evoluir.

Essa é minha dica de hoje.

E lanço um desafio até minha próxima coluna:

Releia seu livro e incremente suas expressões. Verá como sua leitura ficará mais rica e profissional.

Beijos e Queijos,
Andressa Gomes.