Sobre Natalia…

Ou melhor sobre alguém que bagunçou a vida dela.

Primeiro ele entrou na minha vida de forma mansa, sem querer nada com vários “moça” e um papo tão ligeiro que era capaz de encantar o mais experiente pescador. Se fosse mulher seria uma sereia com seus inebriantes olhos cor de mar, ora Azuis tão límpidos, outras de um verde vivo e outras cinzas como a tormenta. Ele me fez naufragar no instante em que pousei meus olhos cor de terra nos seus, fui transformada em lama, em poça em barro pra ser moldada. E ele me moldou como nunca antes permiti que alguém fizesse, me transformou em alguém mais forte, mais viva e sorridente…

Mas nem sempre o mar é calmaria às vezes tem aquela correnteza estranha que te suga até quase a asfixia e é preciso ter coragem pra continuar lutando, que pra continuar nadando, pra continuar querendo. E eu descobri que gosto do mar muito mais que antes, porque a maresia me lembra aqueles olhos em qualquer dia e em qualquer cor que suas águas estejam azuis, verdes ou cinzentas…

Fui enfeitiçada pelo canto da sereia, e não sei o que fazer para me recuperar.

Sobre Natalia (sem acento)…

Por Nicolai Z. 

 Com ela tudo virava poema: no papel, no espelho do banheiro, nas paredes de casa, no facebook, na areia… em qualquer lugar que fosse possível. Um turbilhão de ideias pairava em sua cabecinha de vento. 

 ‘Ela é meio doida’ – diziam o que tinham o privilégio de conhecê-la mais intimamente. Ela é o tipo de pessoa que vê o mundo de um jeito diferente, que não se importa com a opinião alheia. 

Ela tem seu próprio conceito de certo e errado.

Ela voa, tentando manter os pés no chão. Sonha com os olhos aberto. Se ama, não é pela metade. Ela se entrega ao momento. Impulsividade é seu sobrenome. Esta é uma gota de Natalia.


Esse texto obviamente não foi escrito por mim, mas por quem me conheceu por meio da tela, da escrita, da mente e finalmente pessoalmente. Um pouco de Natalia que nem ela vê.

Já parou pra dizer para alguém como seus olhos a vêem hoje? 

Sobre Natalia

Quem me conhece há algum tempo pode me chamar de medrosa, comedida ou até mesmo controladora. Na verdade quem conhece a minha casca diz coisas deste tipo ao meu respeito, já que só quem convive comigo é capaz de saber o furacão que sou.

Sou uma pessoa de muito. Do tudo. Do sempre. Do nada. Do nunca. Ou meu copo transborda ou está vazio, ou eu viro três doses seguidas ou eu bebo água e coca-cola.

Sou uma pessoa da perfeição o que faz com que eu seja insuportavelmente imperfeita. Sou aquela que se esconde na casca de forte, mas na verdade só quer um colo para chorar em
Paz… sou aquela que evita sentir, com medo da dor do partir. Sou aquela que diz vamos? Mas espera que um dia lhe peçam venha!

A realidade é que sou uma pessoa de exageros. Oito e oitenta, desapego ou apego total. Não fujo do desconhecido, pelo contrário, mergulho nele para torná-lo meu parça. A vida é uma única viagem repleta de hojes infinitos…

Não gosto de perder tempo pensando no que seria, prefiro lembrar do pouco que foi.

Sobre Natalia…

Conforme a vida vai passando, seus amigos casando, tendo filhos e você assistindo, por muito tempo você se questiona o que há de errado comigo?

Mas o tempo o mais sábio de todos os sábios te ensina que na vida, tudo tem hora certa e pessoa exata para acontecer.

Meus amigos continuam se casando, noivando e tendo filhos. Mas inexplicavelmente neste doze de junho não me sinto errada no mundo, me sinto apenas eu completa. O grande segredo é não esperar alguém que te complete. Espere alguém que te transborde.

Completa já estou.

Estou esperando para transbordar de amor.

Feliz 12 de Junho para todos: os completos e os transbordados.

Nolipa

Sobre Natalia…

Estava eu aqui sentada baixando um aplicativo no Google Play e me deparo com vários apps de diário.  E pensei: “Na minha época,  isso era feito em caderninhos com cadeado que a gente escondia pra ninguém encontrar.“  Era uma espécie de melhor amigo de toda menina,  cheio de adesivos de chiclete Ping Pong,  perfume,  flores do quintal da vó. 
Afinal qual de nós nunca ganhou uma belezura daquelas com páginas enfeitadas e cadeadinhos de coração e se sentia uma princesa como dos filmes?  Ou quem nunca teve aquela agenda do estudante cheia de rabiscos e frases da bala freegeels?
O meu era cheio de caneta colorida e bilhetinho das amigas, papel de bala com nó e embalagens de sonho de valsa. O bacana era e é folhear tudo aquilo e rever o quanto mudou.  Lembro-me que depois de um tempo surgiram os fotologs,  blogs,  o orkut,  o Facebook e tudo se vinculou tão fortemente ao nosso dia dia que paramos de guardar nossos segredos,  para nós mesmos.  Todo mundo sabe como estou me sentindo,  ou o que você está pensando agora! 
Não dedicamos mais tempo pra ouvir nossos pensamentos,  escreve-los para depois reler e ver se era aquilo mesmo. 
Serei eu muito nostálgica em imaginar que um diário de aplicativo não teria a mesma função?  Sem cheiro, sem papéis perdidos por dentro, sem vínculo e podendo ser acessado em qualquer lugar?  Sem todo aquele clima de solidão,  aquele momento você com você  de pensar o que ninguém mais poderia ver!
Eu ainda prefiro o tato,  de folhear o papel,  o olfato de borrifar perfume e as lembranças escritas a tinta! 
E vocês?
E você do que sente saudade?

Beijo, N.

Sobre Natalia …

Se você chegou até aqui é porque me conhece de alguma maneira: convivendo comigo, trabalhando, estudando ou me lendo no Wattpad. Criei meu primeiro blog há dez anos para publicar poemas de minha autoria, cerca de um ano depois, junto com outras nove pessoas que na época eram completamente estranhas e hoje são minhas grandes amigas, fui a idealizadora de um projeto voltado para fãs do cantor Saulo Fernandes e o Livros de Zuma foi um dos blogs mais acessados e conhecidos por seus seguidores por cerca de anos. A migração em plataformas ou novas redes de relacionamento nunca me afastou da escrita, meu perfil pessoal do instagram é cheio de textos de minha própria autoria, meu perfil no facebook repleto de opiniões em forma de prosa e hoje estou aqui em uma nova jornada que tem como objetivo unir todos aqueles que fizeram parte e me acompanharam ao longo desdes dez anos no universo de conteúdos para a internet. 

Em 2016 resolvi que não queria apenas ler livros ou escrever poesias, eu queria criar minha própria história e dar vida à pessoas imaginárias que existiam somente no meu inconsciente.

O Wattpad tornou-se uma maneira de dar amplitude e vazão à estas pessoas que nasciam enquanto eu me colocava para escrever alcançando 18 mil e 600 leituras em sete meses de publicação. 

Por este motivo espero encontrá-los aqui para nossas conversas quase diárias, onde vocês poderão conhecer mais sobre mim, minhas obras, meus gostos literários e claro meus personagens. 

Um abraço, 


Nolipa